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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Pinto, o construtor de miragens e aspirador do erário público

Pago as fantasias com o dinheiro...
Ora, deixa lá ver:
a) do Euromilhões
b) 808 20 20 09
c) da Celeste Valente
d) do Crédito que deixei no Trombeta Bath em Lisboa

Ano de 2001
O Tribunal de Contas chumbou o processo burocrático de adjudicação do projecto do Centro de Artes da Covilhã, cujo projecto de arquitectura, era da responsabilidade do arquitecto José Manuel Castanheira. O plano custou na altura 33 mil contos. Qué deles?
Na imprensa escrita da época, o dr pinto assegura aos jornalistas que apesar das contrariedades, "não significa que tudo tenha ido por água abaixo". No seu entender de autarca modelo, "era normal acontecerem coisas deste género" (…), de maneira que, "a autarquia teria de assegurar os procedimentos com outra filosofia e outra intervenção". Pois claro. Do que é que o dr pinto estaria a falar? Se calhar não era bem do centro de artes.

Ano de 2005Decorria o Mês de Março. O Centro de Artes da Covilhã era adjudicado em Sessão de Câmara extraordinária. O projecto, desta vez tinha a autoria do arquitecto Tomás Taveira. Segundo o dr pinto faltava apenas a aprovação dos fundos comunitários e a obtenção do visto prévio do Tribunal de Contas, para dar início às obras “até final do ano”. Dixit.
Qual Ano? O prazo de execução era 400 dias. Pois era. Quanto foi pago ao sô arquitecto Taveira?
São perguntas que ficam, obviamente, sem respostas. Mas a fantasia continuou.

Ano de 2007O admirável dr pinto abandona a intenção de construir o Centro de Artes e anuncia que o Teatro-Cine será convertido em Teatro Municipal da Covilhã. Pois.

Ano de 2008
O autarca do partido da Covilhã declara que o edifício do actual Teatro-Cine vai ser alvo de obras de requalificação, com um custo a rondar os sete milhões de euros. O projecto era do arquitecto Miguel Correia.

Tudo ficou na mesma; o centro de artes é uma miragem. Ninguém é responsável pela dissipação do erário público? Quem pagou?

Via Carpinteira

2 comentários:

  1. A Celeste e a Joaninha precisam da pensão de alimentos...

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  2. Aviam era de divulgar o que esse tipo gastou em viagens para ver a outra familia e para andar a tratar dos negocios deile e dos amigues. e ja agora as horas istraordinarias do moterista que o levava e trasia a capital para ir passear os livros.

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